Por decisão da Assembléia Geral, o Sindipol contratou empresa que realizou Auditoria Contábil independente. Ao término dos trabalhos, ficou apurado que a má gestão deu causa a grande prejuízo nas finanças do sindicato.
Numa Assembléia concorrida, os sindicalizados presentes decidiram que deveria ser cobrado judicialmente todos os prejuízos causados pela má gestão do ex-Presidente Fernando Honorato, ou moralizávamos ou fechavamos as portas, sucumbindo à omissão.
Ações propostas:
– Multas dos carros utilizados por ex-Diretores e não pagas, deixando o Sindicato com o nome “sujo” – R$ 15.000,00 aproximadamente;
– Ação de apresentação de documentos – Todos sabem que ao assumirmos o sindicato diversos documentos fiscais e contábeis não foram apresentados.
– Ação de repetição de indébito – O sindicato gastou mais de R$90.000,00 com o pagamento de horas extras para Fernando Honorato, além do não recolhimento de impostos, no valor de mais de R$ 50.000,00. Enquanto tínhamos os salários cortados, o nosso representante apesar de receber os salários normalmente ainda recebia horas-extras. Ético? Moral?
– Habitualmente empregados e diretores do sindicato recebiam indevidamente ticket alimentação. Deve ser salientado que os empregados já recebiam o vale-alimentação determinado pela lei. Houve meses que o sindicato gastava cerca de R$ 9.000,00 com a empresa que fornecia os tíckets. Hoje os ex-empregados estão buscando na justiça reaver esses valores, que deixamos de pagar, com a alegação de que já teria incorporado ao salário. Por mais incrível que pareça, Fernando Honorato é testemunha contra o sindicato que ele mesmo presidiu, criando o “benefício” errôneo e em duplicidade, acima do que manda a lei. Custará caro ao Sindipol/DF.
– Abastecimento/combustível: Como é do conhecimento de todos, o Sindipol possuía convênio com a rede de postos Gasol, o que mantemos até hoje. Acontece que além de pagar a fatura mensal, ainda pagava por notas fiscais apresentadas, inclusive do mesmo posto, onde havia o contrato, como sendo ressarcimento de gastos.
Quem deverá avaliar os atos do sindicato é a sua base, ou seja, os sindicalizados. Entendemos que os filiados devem saber como seu sindicato é administrado, sendo o administrador responsável por eventuais danos causados ao patrimônio.
Vale ressaltar que todo prejuízo financeiro e patrimonial, acaba sendo suportado pelo próprio sindicalizado.
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