A Associação vem desenvolvendo um importante trabalho de denúncia para impedir que a Reforma avance no Congresso
Servidores do Departamento de Polícia Federal (DPF) participaram, na quarta-feira (22), de uma palestra sobre a Reforma da Previdência, no Auditório da Sede, em Brasília, com o presidente da Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil (ANFIP), Vilson Antônio Romero. A Associação vem denunciando, desde a divulgação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 287/2016, conhecida como Reforma na Previdência, em dezembro do ano passado, como os dados utilizados pelo Governo Federal sobre o déficit na Previdência parecem alterados apenas para justificar as mudanças. O bate-papo foi organizado pelo Sindicato dos Policiais Federais no Distrito Federal (SINDIPOL/DF), em parceria com a Coordenação de Recursos Humanos do DPF (CRH/DGP).
Romero esclareceu aos presentes quais os prejuízos que poderão ocorrer, caso a Reforma seja aprovada, para aqueles que já se aposentaram, para os homens com mais de 50 anos e mulheres com mais de 45 anos e para os que aderiram à Funpresp (Fundação de Previdência Complementar do Servidor Público Federal do Poder Executivo). O presidente da ANFIP defendeu uma mobilização unificada de categorias para a apresentação de emendas ao Projeto com intuito de reverter os prejuízos na PEC. “Precisamos de mobilização, sei que as entidades de classe já apresentaram emendas no Congresso, mas assim como a ANFIP apresentou emendas na tentativa de amenizar as regras de transição que são muito abruptas, os policiais precisam se mobilizar”, afirmou.
Flávio Werneck, presidente do SINDIPOL/DF, ressaltou que o momento é de união e diálogo. Segundo ele, se a Reforma for aprovada da forma como foi encaminhada pelo Governo Federal, ela trará muitos prejuízos a todos os servidores da Segurança Pública e de forma ainda mais agressiva para os policiais federais, uma vez que a proposta não reconhece a atividade de risco e suspende o benefício da aposentadoria especial.
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