Policiais federais juntamente com as demais entidades da União dos Policiais do Brasil (UPB) correm contra o tempo para reverter o texto da Proposta de Emenda à Constituição nº 6 de 2019. Pois este prevê reforma da Previdência e, entre outros prejuízos, retira a atividade de risco policial da Constituição Federal.
Em uma semana corrida, o presidente do Sindicato dos Policiais Federais no Distrito Federal, Flávio Werneck, se reuniu com Rogério Marinho; secretário especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia; e Carlos Humberto Mannato; secretário especial da Secretaria Especial para a Câmara dos Deputados na Casa Civil; em busca de apoio para corrigir os pontos negativos da PEC.
Não há empenho por parte do governo em, ao menos, fazer uma análise das condições de trabalho dos policiais. Durante reunião com representantes da UPB, a assessoria do Ministério da Economia afirmou que apenas as novas regras da pensão podem ser ainda debatidas. Regra de transição (17% como a dos militares), Idade mínima (52/55), integralidade e paridade não merecem reanalise, segundo os representantes do Min. da Economia.
Conclusões
Segundo Flávio Werneck, sua percepção da conversa com os interlocutores do governo no executivo é infrutífera e reflete a má vontade do governo em corrigir as injustiças contidas na PEC 6. “Nessa conversa com o secretário Marinho ficou claro que o governo não fará nenhuma mudança no texto da PEC 6. Sendo assim, se mostra insensível aos pleitos dos policiais que serão frontalmente prejudicados e terão sua segurança e de suas famílias afetada”.
Então, diante do posicionamento do governo, o SINDIPOL/DF convoca todos os policiais federais para comparecerem a AGE Unificada com pauta única – reforma da previdência, no dia 21 de maio, na Alameda das Bandeiras na Esplanada dos Ministérios. “Precisamos descruzar os braços e defender uma aposentadoria digna e um futuro melhor para todos nós e nossos familiares”, ressalta Flávio Werneck.
Comments are closed.