O presidente do Sindipol/DF, Cláudio Avelar participou ontem 18/05, da audiência pública que trata do Projeto de Lei Orgânica da Polícia Federal. A comissão especial criada para analisar o projeto ouviu a opinião e a visão de cada entidade.
O relator, Dep. Federal Laerte Bessa e o presidente da comissão especial Nelson Pelegrino
O presidente da comissão especial, Nelson Pelegrino abriu a mesa para o debate dando a palavra ao presidente do Sindipol/DF, Cláudio Avelar, que foi condizente e claro em dizer que dentro da PF não há carreira, e quem chefia é o delegado.
Presidente do Sindipol/DF, Cláudio Avelar
Avelar ressaltou que, os policiais federais só querem o justo reconhecimento e que implemente atribuições ao cargo dentro do órgão. “Queremos que o melhor administrador administre e que o melhor investigador investigue, não pode haver concurso para chefe. Como uma pessoa que nunca investigou pode chefiar uma investigação?”, questionou.
Lembrou ainda aos parlamentares que, a atual Administração do DPF foi reprovada por unanimidade pelos policiais federais, e que não há critério algum para a escolha do Diretor Geral.
Presidente do SSDPF-RJ Telmo Correa
O presidente do Sindicato do Rio de Janeiro, Telmo Corrêa afirmou aos presentes que a base carioca não aprova o texto da Lei Orgânica. “Falta atribuição e tratar a carreira como único cargo”, salientou.
Franscico Carlos Garisto, ex-presidente da Fenapef
O ex-presidente da Federação, Francisco Carlos Garisto, concordou com Telmo Corrêa em se criar atribuições aos policiais, e fez um apelo ao relator Deputado Federal Laerte Bessa, em dizer que ele poderia ser o herói da PF. “O senhor tem o poder de transformar a segurança pública desse país”, disse.
Os deputados Luiz Couto (PT-PB) e Eduardo Valverde (PT-RO) cobraram mais tempo para audiências públicas. A intenção de Laerte Bessa (PSC-DF), relator da matéria, é entregar o relatório antes da copa do mundo o que reduz o tempo de debate e impede que mais pessoas sejam ouvidas.
O presidente da comissão, Nelson Pelegrino, encerrou a audiência pública, e marcou uma reunião para hoje 19, no gabinete da presidência da comissão da segurança pública, para debater o relatório e o calendário de trabalhos da comissão, porém a reunião não aconteceu.. Pelegrino convocou nova audiência para a próxima terça-feira, 25, às 14h.
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