Fonte: Diário do Pará
A diretoria do Sindpol (Sindicatos dos Policiais Civis do Pará) denúncia o Governdo do Estado de perseguição e assédio moral. Segundo o Sindpol, a perseguição contra policiais que participaram de paralisação, greve e manifestações contra o governo Simão Jatene por falta de estrutura e condições de trabalho, além de escalas de trabalho absurdas e falta de pagamento de horas extras e adicionais tem sido uma constante nos últimos meses.
Ontem o Sindpol denunciou que o delegado sindical nomeado pelo sindicato, investigador Rui Guilherme Cruz Neves, lotado no município de Soure, na Ilha do Marajó, foi colocado à disposição da Diretoria de Polícia do Interior (DPI), na última segunda-feira (15/07), pelo superintendente Regional dos Campos do Marajó, Delegado Arilson da Silva Caetano.
A ação da Superintendência seria uma represália ao servidor pelo fato dele ter solicitado as fichas de frequência dos servidores, bem como a cópia da portaria que determina a escala de trabalho expedida pela Delegacia Geral e Diretoria de Policiamento do Interior da Polícia Civil, as quais demonstram oficialmente o descumprimento de toda a legislação referente à carga horária de trabalho dos policias civis do estado do Pará.
O presidente do Sindpol/PA, Rubens Teixeira, já comunicou o fato à Cobrapol (Confederação dos Trabalhadores Policiais do Brasil), que, por sua vez encaminhará denúncia à Organização Internacional do Trabalho (OIT) contra o governo do Pará. Hoje pela manhã a diretoria do Sindpol, em coletiva de imprensa, vai enumerar mais perseguições e outras denúncias contra o governo do Estado em retaliação aos policiais civis do Pará.
O OUTRO LADO
Em nota, a assessoria da Polícia Civil diz que “O policial civil citado foi transferido de Soure por insubordinação, descumprimento de ordem e falta ao serviço. Ele aguarda posterior deliberação. A assessoria diz ainda que “não existe qualquer descumprimento de lei quanto à carga horária muito menos assédio moral.
A nota cita que “o presidente do Sindpol, Rubens Teixeira, é sabedor das providências e, mesmo assim, deflagra fracassadas bravatas que objetivam tudo, menos salvaguardar os interesses de sociedade e, muito menos, dos servidores afiliados ao Sindicato”. E reafirma que “foi assim quando manejou verdadeiras trapalhadas jurídicas, na forma de ações judiciais, que visavam unicamente buscar ordem judicial para não realizarem o trabalho para o qual os investigadores de Polícia prestaram concurso público e em face de que recebem religiosamente seus salários ”.
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