Depois de um exílio voluntário, o secretário de Assuntos Institucionais do PT, Romênio Pereira, reassumiu suas funções e voltou ontem a aparecer em um evento do partido.
Em meados de agosto, o secretário se afastou do cargo depois de ter seu nome envolvido com um suposto esquema de desvio de verbas de prefeituras contempladas com obras do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC).
De acordo com o Ministério Público, o papel do petista seria intervir nos ministérios para liberar recursos de convênios para as prefeituras, principalmente mineiras.
Romênio sempre negou envolvimento em irregularidades. “Não existe qualquer prova ou qualquer possibilidade de existirem provas de que eu esteja à frente de qualquer esquema de desvio de recursos públicos”, afirmou, em nota divulgada na época.
Na mesma nota, o petista anunciou ter tomado a iniciativa de se licenciar por 60 dias, “na expectativa de que as investigações se concluam”.
Na ocasião, o Supremo Tribunal Federal (STF) autorizou a quebra de sigilo bancário, fiscal e telefônico do secretário de Assuntos Institucionais do PT. Figura central no partido, Romênio, no entanto, não teve suas ligações telefônicas interceptadas. A Polícia Federal alegou incapacidade técnica para grampear o petista, já que ele usaria um ramal telefônico e não uma linha específica.
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