Eles querem que despacho de juiz seja reconsiderado. 'A Abin e a Polícia Federal reiteram suas relações de colaboração', diz nota.
Em reunião da manhã desta segunda-feira (17), o ministro da Justiça, Tarso Genro, e o ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Jorge Amando Félix decidiram pedir à Advocacia Geral da União que reconsiderasse um despacho do juiz Ali Mazloum, da 7ª vara criminal, que impede a participação da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) na perícia de documentos apreendidos em seu centro de operação pela Polícia Federal.
De acordo com a nota oficial repassada pelo Ministério da Justiça, as instituições – o Ministério da Justiça, a direção da Polícia Federal e a Abin – pedem que “oficiais da Abin, devidamente credenciados, acompanhem com o Ministério Público a abertura do lacre e a verificação de documentos resultantes de apreensão”.
Ainda segundo a nota, “a Abin e a Polícia Federal reiteram suas relações de colaboração” e dizem querer “estreitá-las”.
Na última terça-feira (11), Tarso Genro afirmou que a Polícia Federal não iria abrir documentos apreendidos nas dependências da Abin que não tenham ligação com a Operação Satiagraha. Tarso disse já ter combinado com Jorge Félix que os documentos da Abin só serão abertos na presença de representantes da agência.
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