De acordo com os investigadores foram mais de 60 disparos. As vítimas, o cabo Sebastião da Silva Santos e o soldado Fábio da Silva, eram do 9º BPM (Rocha Miranda). Os PMs foram levados para o posto de atendimento médico de Del Castilho onde morreram.
Os dois fuzis e as duas pistolas que estavam com os policiais militares foram levados. Os investigadores responsáveis pelo caso acreditam que o roubo das armas pode ter sido um dos motivos do crime.
Durante a madrugada de sexta-feira (9), policiais militares fizeram uma operação no Morro do Juramento, em Vicente de Carvalho, no subúrbio, para tentar prender os homens envolvidos na execução dos PMs. Houve confronto e um criminoso morreu. Com ele, a Polícia apreendeu um fuzil, modelo M-16. A Força Nacional de Segurança saiu às ruas para ajudar o trabalho da PM. Um carro blindado foi usado na tentativa de encontrar os responsáveis pelas mortes.
Por volta das 5h, um capitão da PM que trabalha no 9º BPM (Rocha Miranda) foi baleado durante a incursão no morro do juramento. O oficial, identificado como capitão Marcos Paulo, foi atingido no braço esquerdo e atendido no Hospital Getúlio Vargas, na Penha, subúrbio do Rio, e depois transferido para o Hospital da Corporação da PM. Segundo informações do hospital, o nervo do braço foi atingido pelo tiro e o oficial corre risco de perder os movimentos da mão.
As recentes mortes de militares em serviço no Rio reforçam uma estatística preocupante. Nos últimos anos vem aumentando o número de policiais militares mortos durante o trabalho. Os dados são da secretaria de Segurança Pública. Em 2005, foram registradas 25 mortes de PMs. No ano passado, o número subiu para 29, uma média de duas mortes a cada mês. Neste ano, entre janeiro e fevereiro, cinco policiais militares já foram mortos.
Na quinta-feira (8), outro PM morreu em serviço. Fábio Gadelha foi atingido por disparos que partiram de um carro com três ocupantes na Avenida Darcy Bittencourt Costa, em Olaria, subúrbio do Rio, enquanto fazia patrulhamento na região.
Outro PM, desta vez à paisana, foi morto durante uma tentativa de assalto em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, na noite de quinta-feira (8). De acordo com a PM, Cláudio Ferreira de Sousa, de 29 anos, do Grupamento Especial Tático Móvel, GETAM, estudava em uma faculdade da região e foi baleado em um ponto de ônibus, na Avenida Marechal Deodoro.
E no subúrbio, um sargento da Aeronáutica também foi morto, próximo da estação de trem do Engenho da Rainha, subúrbio. Alexandre Lima dos Anjos, de 46 anos, estava num carro oficial das Forças Armadas. Segundo a polícia, criminosos teriam tentado levar o carro.
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