Mais de 170 trabalhos inscritos veiculados em 19 estados brasileiros. Já pode-se dizer que o 1º Prêmio Policiais Federais de Jornalismo foi um enorme sucesso que culminou com uma cerimônia emocionante realizada na noite de ontem, 22 de novembro, mesma ocasião do Coquetel em homenagem ao Dia do Policial Federal. A iniciativa foi desenvolvida pelo Sindicato dos Policiais Federais do Distrito Federal (SINDIPOL/DF) com apoio da Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef).
Para o presidente do SINDIPOL/DF e vice-presidente da Fenapef, Flávio Werneck, o evento representa o momento de união entre Policiais Federais e jornalistas, já que o histórico anteriormente vivido por esses profissionais envolve perseguições dentro da corporação e até processos administrativos. Hoje, há uma atuação conjunta e sem impasses na busca por soluções para a segurança da população.
Prêmios grandiosos
Foram R$ 20 mil reais em prêmios entregues para jornalistas em cinco diferentes categorias, além do vencedor geral. Os finalistas foram escolhidos através de uma Banca que contou com profissionais da comunicação e especialistas em Segurança Pública. Compuseram a Banca Avaliadora os policiais federais e jornalistas Alessandre Reis e Lincoln Frutuso; o servidor administrativo e jornalista da Polícia Federal Fagner Fagundes; o jornalista Giuliano Cartaxo da TV Record Brasília e Wanderlei Pozzembom do SJPDF. Já os grandes vencedores foram selecionados através de votação feita entre os Policiais Federais.
Televisão e rádio
Na categoria TV, a vencedora foi a jornalista Marcelle Altoé, da TV Tribuna/SBT-ES, com a reportagem ‘Polícia Federal no ES aponta método para identificar impessões digitais’. A matéria demonstrou de maneira aprofundada os dados de uma pesquisa realizada por um perito capixaba da Polícia Federal sobre o sistema para reconhecimento biométrico em cápsulas de balas.
No radiojornalismo, a vencedora foi a jornalista Lizandra Rodrigues, da CBN Rio, com a reportagem ‘Dor, angústia e burocracia: como ficam as famílias dos PMs mortos no Rio?’. O trabalho apresentou histórias de alguns dos policiais mortos no Rio de Janeiro e como as famílias convivem com a perda e com a burocracia para o recebimento de pensões.
Fotojornalismos, impresso e web
No fotojornalismo quem levou o prêmio foi o profissional Rodrigo Gavini Coutinho com a foto intitulada ‘Greve da PM’ que foi veiculada no jornal A Tribuna/ES. O material retratou o momento de conflito vivido no estado capixaba em uma greve dos Policiais Militares em fevereiro deste ano.
No webjornalismo, o vencedor foi o jornalista Otto Valle, do portal Metrópoles, de Brasília. A reportagem ‘Operação Panatenaico’, noticiada em primeira mão pelo veículo, trouxe a operação da Polícia Federal durante a prisão de três ex-governadores do DF por corrupção.
Na categoria impresso, a premiada foi a jornalista Karla Mendes, do jornal O Estado de S. Paulo, com a série ‘Perigo nos rios’. Ela tratou sobre os desafios da Segurança Pública no sistema de transporte fluvial na Amazônia.
Grande vencedor
A premiação entregou também o melhor trabalho entre todos os finalistas. Quem levou foi o jornalista Daniel Paulino Mota, da TV Record, com a reportagem ‘A Fronteira do Medo’. O material mostrou com riqueza de detalhes como funciona a fiscalização das fronteiras brasileiras feita pelos Policiais Federais, mais especificamente na região de Foz do Iguaçu e Guaíra. Foram duas semanas em que a equipe de reportagem da emissora acompanhou os policiais.
Assista à reportagem de Daniel:
O Prêmio teve como objetivo também reconhecer a importância do trabalho da imprensa brasileira em manter a sociedade bem informada e por dentro do verdadeiro estado da Segurança Pública Brasileira.
O evento contou com o apoio do Governo Federal, Governo do Distrito Federal, Caixa Econômica Federal, Museu Nacional e da Secretaria de Estado de Cultura do DF.
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