Fonte: Sindipol/DF
Caros (as),
Recentemente aconteceu algo em Brasília/DF que me fez lembrar o que passamos no DPF. Vou contar:
Até alguns anos atrás quem tomava conta dos presídios do DF (carcereiros) era um cargo chamado “AGENTE Penitenciário” (AgPen) que é um cargo que ainda existe e que faz parte da Polícia Civil do DF (PC/DF). Para ingresso neste cargo, assim como os demais cargos da PC/DF, era exigido nível superior, até porque o subsídio dos AgPen é absolutamente igual aos EPAs do DPF, que por sua vez é igual ao salário dos EPAs da PC/DF.
No final do governo Roriz, para diminuir os custos decorrentes dos subsídios dos AgPen o GDF (Governo do DF) criou um cargo chamado “TÉCNICO Penitenciário” (TecPen), de nível médio e de salário muito menor do que os AgPen.
Os TecPen se mobilizaram, fizeram pressão e conseguiram transformar o cargo deles para nível superior e mais, conseguiram uma restruturação e o salário inicial deles será algo entorno de R$ 9mil e o final R$ 13mil. Importante frisar que, salvo engano, esses salários são pagos com recursos Federais.
Pois bem, alguns me perguntariam: “e aí, o que isso tem haver conosco?” eu respondo: TUDO e ao mesmo tempo nada.
O que se pode tirar disso é que senão houver empenho, mobilização, COESÃO, nada irá mudar no DPF. Em todas as mesas de negociação com o MPOG e o MJ sempre há uma barreira política que impede o progresso das nossas pretensões (os técnicos do MPOG frequentemente afirmam que concordam com nossos pleitos, mas que “forças ocultas” dificultam).
Alguns perguntariam novamente: “E aí?” respondo novamente: enquanto nós (EPAs) olharmos só para os nossos problemas individuais NADA irá mudar.
Somos aproximadamente 10 mil PFs e a grande maioria é de EPAs. Será que os que teimam em não aderir a manifestações (greve, passeatas, mobilizações, operação cartilha legal, etc) resolvessem enfileirar-se com os demais a realidade do DPF não mudaria?
As viagens, ou melhor, a diária vem sendo utilizada como chicote. Colegas nas diferentes bases e operações (GISE, Sentinela, Arco de fogo, dentre diversas outras) se submetem a qualquer coisa para garantirem as migalhas da diária,pois afirmam que o “salário não chega ao fim do mês”. Ora, será que enquanto esse colega se submeter às diárias o cenário irá mudar? Claro que não.
Todos os EPAs têm contas para pagar no fim do mês, mas alguns têm tido a hombridade de brigar por melhorias e não se entregar a esse sistema.
Colegas EPAs, vamos nos unir, submeter as vontades dos NPs para garantir uma viagem (uma diária no bolso) não irá mudar a realidade do DPF, nem tão pouco irá aumentar o seu subsídio.
Para aqueles que são como São Tomé (ver para crer) segue abaixo a notícia do sindicato dos TecPen-DF (agora denominados de AgePen-DF) sobre a vitória (merecida) que eles tiverem. Fruto de MOBILIZAÇÃO, de UNIÃO.
Abraço,
APF William Fabrício
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“O SINDPEN-DF informa que em cerimônia realizada hoje (27/08/2013) no Palácio do Buriti, o Governador Agnelo Queiroz assinou Projetos de Lei quereestruturam 22 carreiras do GDF, dentre elas a carreira de Atividades Penitenciárias.
Apesar de se tratar da superação de mais uma etapa em virtude da necessidade de aprovação do PL na Câmara Legislativa, é possível afirmar que hoje foi dado mais um passo ao encontro da merecida e inquestionável valorização do Agente de Atividades Penitenciárias, refletida pelo maior aumento salarial na história do Sistema Penitenciário.
A expectativa é de que o Projeto de Lei seja votado ainda nesta semana, quando posteriormente será enviado ao Governador Agnelo para sanção.
O SINDPEN-DF agradece à categoria pelo apoio depositado e credita essa conquista ao espírito de união e força da família AGEPEN-DF!
Fonte: http://www.sindpen.com.br/sindpen/”
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