Folha de S. Paulo
A CUT (Central Única dos Trabalhadores) promete intensificar o movimento de greve no funcionalismo público federal se não houver uma resposta do governo para as demandas dos servidores até a próxima semana.
“As negociações não avançaram em nada. O governo adotou inclusive a postura de retaliar a greve, mandando cortar ponto. O que buscamos é qualidade [da resposta], que o governo tenha capacidade de dizer não, porque nem isso tem”, afirma Pedro Armengol, coordenador do setor público da central.
A CUT prepara uma manifestação para a próxima semana, em Brasília. Entre os dias 16 e 20, grevistas devem acampar na Esplanada dos Ministérios. No último dia do ato, ocorrerá uma plenária para definir os próximos passos da greve.
Até lá, outras manifestações são esperadas: policiais rodoviários federais realizam hoje uma passeata para pressionar por uma reestruturação do plano de carreira. Amanhã, será a vez dos agentes, escrivães e papiloscopistas da Polícia Federal.
O Ministério do Planejamento afirma que pretende apresentar até o final de julho sua proposta para todas as categorias. O prazo legal termina em agosto, quando é encaminhado ao Congresso o Orçamento de 2013.
Segundo o governo, as demandas representam impacto de R$ 92 bilhões na folha.
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