Agência Brasil
Ao comentar nesta terça (10) as negociações do governo com os servidores públicos federais, que estão em greve por reajustes salariais, a ministra do Planejamento, Orçamento e Gestão, Miriam Belchior, atribuiu a cautela na liberação de recursos à instabilidade financeira mundial.
“Continuamos discutindo com os servidores, mas estamos levando em conta a situação da crise internacional que é pouco favorável (…). Estamos fazendo todas as contas direitinho para ver o que é possível atendar da demanda”, disse a ministra, após participar do seminário Os Novos Paradigmas da Engenharia Brasileira.
Cálculos do Ministério do Planejamento indicam que as demandas do funcionalismo público por aumento somam R$ 92,2 bilhões. Atualmente, a folha de pagamentos dos servidores públicos do Executivo, Legislativo, Judiciário, dos órgãos militares e do Ministério Público soma R$ 190 bilhões.
Só com o Executivo, os gastos chegam a R$ 60 bilhões. Com os reajustes pretendidos pelos servidores públicos federais, a folha salarial do Executivo mais do que dobraria, chegando a R$ 150,2 bilhões.
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