Policiais federais em passeata na Esplanada edos Ministérios (Foto: Xaxá)
Acabou sem acordo a reunião entre os servidores públicos da Polícia Federal e o governo, realizada na manhã desta quarta-feira (15/8) no Ministério do Planejamento. A Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapefe), que representa os cargos de agente escrivão e papiloscopista, buscava definir junto ao Secretário de Relações do Trabalho do Ministério do Planejamento, Sérgio Mendonça, um reconhecimento formal da carreira. Segundo o presidente da Fenapefe, Marcos Wink, os trabalhadores não possuem a devida valorização pela exigência do nível superior. Para eles, é fundamental que haja vantagens e melhorias nas atribuições.
Wink explicou que os policiais federais recebem o pior salário das Carreiras Típicas de Estado. Ele afirmou que, de 2002 a 2010, o percentual com gasto de aumento foi de 37%. No mesmo período, técnicos da Receita Federal tiveram um reajuste de aproximadamente 400%. Ele apontou que as outras categorias possuem remunerações que vão de R$ 13 mil a R$ 20 mil, enquanto servidores da Polícia Federal recebem em torno de R$ 7 mil a R$ 12 mil. Sem um plano definido para a reestruturação da carreira, a Fenapefe anunciou que será retomada nesta quinta-feira (16/8) a operação-padrão, em um dia denominado como “quinta-feira negra”. Dessa forma, portos, aeroportos e fronteiras secas devem ser afetados com minuciosas fiscalizações.
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