Fonte: O Globo
Incidente de segunda-feira no Rio com a delegação brasileira irritou a presidente
Também ficarão no Rio para treinar antes da Copa três seleções: Inglaterra, Itália e Holanda.
RIO E BRASÍLIA – O incidente de segunda-feira no Rio com a delegação brasileira de futebol, que teve o ônibus cercado e tocado por manifestantes no primeiro teste da segurança da Copa do Mundo, irritou a presidente Dilma Rousseff e causará mudanças na segurança das delegações que virão à cidade para os jogos. Dilma pediu explicações e determinou que o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e o general José Carlos de Nardi, chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, viessem ao Rio.
Os dois chegaram na terça-feira à tarde e se reuniram com o secretário de Segurança do Rio, José Mariano Beltrame, no Centro Integrado de Comando e Controle Regional. O encontro só deveria ocorrer nesta quarta-feira, mas foi antecipado. Na terça-feira, em encontro com empresários, Dilma afirmou que não haverá baderna na Copa do Mundo.
Apesar de avaliar oficialmente que as medidas de segurança planejadas foram executadas, e que não houve riscos para a delegação brasileira, o Ministério da Defesa admitiu em nota enviada ontem ao GLOBO que, “diante dos acontecimentos, diversas outras medidas serão aprimoradas para evitar que fatos dessa natureza ocorram”. A primeira delegação que participará da Copa, a Austrália, chega nesta quarta ao Brasil.
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